Dos participantes da consulta, 71,3% consideram o combate à desinformação como um critério fundamental para a escolha dos meios de comunicação que receberão os anúncios oficiais. Além disso, 69% mencionaram a qualidade editorial como um fator determinante na decisão. A pesquisa também destacou a relevância de fomentar a comunicação regional: 75,4% dos entrevistados acreditam que a publicidade institucional deveria incluir plataformas locais menores, reforçando a necessidade de democratização da informação.
Wendel Palhares, secretário de Comunicação, enfatizou que os resultados da pesquisa reiteram o compromisso da Secom com uma política de comunicação mais transparente e responsável. “A partir de agora, teremos uma política de tolerância zero em relação à desinformação. Estamos estabelecendo critérios claros e incentivando a profissionalização dos veículos de comunicação, além de garantir um acesso democratizado à publicidade estatal”, afirmou Palhares.
Dentre as respostas coletadas, 84,2% dos entrevistados manifestaram a necessidade de o governo evitar anúncios em sites que já tenham veiculado notícias falsas. Já 83,6% defendem a ideia de que apenas veículos devidamente cadastrados possam receber recursos públicos para publicidade. Para 86,5% dos participantes, a plataforma de cadastro dos veículos deve ser pública e contar com canais de denúncia, criando um ambiente de maior transparência e responsabilidade.
Nos próximos dias, a Secom planeja promover uma reunião com entidades do setor, órgãos de controle e agências de publicidade para discutir as novas regras de contratação que pautarão essas diretrizes. O objetivo é implementar um sistema que não apenas fortaleça a qualidade da informação mas que também promova os princípios de ética e responsabilidade na comunicação estatal.
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