Alagoano é submetido a transplante de coração e fila de espera por órgãos é zerada no estado



O alagoano José Higino da Silva, de 40 anos, finalmente passou por um transplante de coração após dois meses internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). Ele era o único alagoano que aguardava por um novo coração, e com a cirurgia bem sucedida, a fila de espera por este órgão foi zerada em Alagoas.

Após a cirurgia, José Higino já foi desentubado e seu estado clínico é estável. Sua esposa, Isa Kelly Feitosa, expressou sua gratidão pelo tratamento recebido no Hospital Albert Einstein e agora está focada em sua completa recuperação para que possam retornar juntos para Maceió.

O transplante de José Higino representa uma dupla vitória para Alagoas, segundo o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda. Primeiro, porque a vida de José foi salva, e segundo, porque o Estado conseguiu zerar a fila de espera por transplante de coração. Gustavo enfatizou o esforço realizado para transferir José de Maceió para São Paulo, onde ele foi bem tratado e encontrou um doador compatível.

De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, atualmente existem 470 pessoas na fila de espera para transplante de órgãos no estado. Destas, cinco aguardam por um fígado, 35 por um rim e 430 por uma córnea.

Desde janeiro até o momento, foram realizados 77 transplantes em Alagoas, sendo seis de fígado, três de rim e 68 de córnea. A coordenadora ressaltou a importância da sensibilização da população para a doação de órgãos, e a necessidade da autorização de um parente de primeiro grau para que a doação ocorra.

José Higino da Silva foi transferido para São Paulo em agosto em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e desde então estava internado no Hospital Albert Einstein aguardando pelo transplante de coração. Ele sofria de insuficiência cardíaca há nove anos, e sua situação clínica se agravou no início deste ano.

Durante sua internação no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), José enfrentou diversos períodos de debilitação e não conseguia mais andar. Diante de seu estado gravíssimo, a Central de Transplantes de Alagoas o colocou na fila de prioridades, e ele agora teve a oportunidade de receber um novo coração.

O caso de José Higino serve como exemplo da importância da doação de órgãos e da necessidade de aumentar a conscientização sobre esse tema. Através dessas ações, é possível salvar vidas e zerar a fila de espera por transplantes, proporcionando uma nova chance de vida para aqueles que aguardam por um órgão compatível.

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