A situação tem gerado preocupação entre os moradores, comerciantes e futuros usuários da Linha 6-Laranja do metrô, uma vez que um dos pontos críticos está justamente onde está em construção a estação Sesc-Pompeia, com previsão de entrega para o próximo ano. Estima-se que mais de 630 mil passageiros utilizarão a linha diariamente.
Em 2013, durante a gestão de Fernando Haddad (PT), foi iniciada uma obra com o objetivo de acabar com as enchentes na região, incluindo a construção de duas novas supergalerias nos córregos Água Preta e Sumaré, em um projeto orçado em R$ 143 milhões. Entretanto, mesmo com a conclusão das obras em 2016, a situação não foi completamente resolvida.
Em 2019, durante a gestão de Bruno Covas (PSDB), a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras publicou um caderno de 236 páginas apontando os motivos pelos quais a região ainda sofria com as enchentes, mesmo após a conclusão da obra na gestão anterior. No entanto, até o momento, nenhuma ação significativa foi tomada para solucionar o problema.
Diversas soluções foram sugeridas, como a interligação de galerias antigas às novas, aumento da capacidade de engolimento das bocas de lobo, ampliação de galerias, construção de reservatórios, entre outras medidas. A prefeitura informa que está em andamento a elaboração dos projetos para a drenagem complementar das bacias dos córregos Água Preta e Sumaré, com previsão de licitação para esse ano.
A região da Avenida Pompeia continua enfrentando desafios significativos em relação aos alagamentos, e a população aguarda ansiosamente por ações concretas por parte das autoridades para resolver esse problema crônico. Espera-se que as medidas propostas sejam implementadas de forma eficaz e que a região possa finalmente ser livre dos transtornos causados pelas enchentes.