AL registra menor número de mortes por afogamento em 10 anos: redução de 18,58% em 2024, segundo Polícia Científica.



O estado de Alagoas registrou uma redução significativa no número de mortes por afogamento no ano passado. Segundo dados consolidados dos Institutos Médico-Legais (IMLs) de Maceió e Arapiraca, ocorreram 92 óbitos por afogamento em 2024, o que representa uma diminuição de 18,58% em comparação com o ano anterior, quando foram registrados 113 casos.

Essa redução é ainda mais expressiva quando analisamos o histórico dos últimos 10 anos, tornando 2024 o ano com o menor número de mortes por afogamento no estado nesse período. Em contrapartida, 2017 foi o ano que apresentou o maior número de registros, com 140 casos, o que indica uma queda de 34,28% desde então.

A análise desses dados ressalta a relevância do trabalho realizado pelos IMLs na coleta e registro desses casos, fornecendo subsídios para a elaboração de políticas públicas voltadas para a prevenção de afogamentos e para a orientação da população.

Dentre as vítimas de afogamento, a maioria era do sexo masculino, com 81 homens e apenas 11 mulheres. Os jovens de 0 a 19 anos representaram 18 mortes, enquanto os adultos de 20 a 59 anos contabilizaram 60 óbitos. Além disso, os idosos com 60 anos ou mais registraram 14 mortes.

Um dado alarmante é que todas as vítimas de afogamento em piscinas eram crianças de até 11 anos, evidenciando a importância de campanhas educativas sobre segurança em ambientes aquáticos para esse público vulnerável.

As estatísticas também apontam os locais mais comuns onde os afogamentos ocorreram, sendo as praias e os rios os ambientes mais frequentes, enquanto os açudes e barragens se destacam como os locais mais perigosos, com 31 mortes registradas.

Diante desses dados, o perito-geral adjunto, Wellington Melo, enfatizou a importância de ações educativas e de fiscalização mais rigorosa para a redução contínua das mortes por afogamento. Ele ressaltou que o esforço conjunto entre os órgãos de prevenção e a sociedade desempenha um papel essencial na promoção de uma cultura de segurança nas águas.

Em resumo, a redução histórica no número de mortes por afogamento em 2024 indica que as iniciativas em andamento estão no caminho certo, mas é vital intensificar essas ações para preservar ainda mais vidas. A divulgação desses dados deve alertar a sociedade e motivar a implementação de medidas eficazes para evitar tragédias relacionadas ao afogamento.

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