Ao longo do ano de 2024, foram anunciados diversos pacotes de ajuda militar para a Ucrânia, totalizando cerca de US$ 19,488 bilhões. Esses pacotes incluíram alocamentos por meio da Presidential Drawdown Authority (PDA) e da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI). A PDA permitiu o direcionamento de retirada de armas e serviços de defesa dos estoques dos EUA para atender às necessidades de Kiev.
Além disso, o financiamento por meio da USAI possibilitou a compra de novas armas de grandes empresas de defesa. Os Estados Unidos forneceram baterias de defesa aérea Patriot, mísseis interceptadores e outros equipamentos para fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia. Essa ajuda incluiu não apenas armamentos, mas também veículos de combate e munições adicionais.
A decisão do governo Biden em permitir que a Ucrânia utilizasse mísseis ATACMS de longo alcance levantou preocupações sobre uma possível escalada do conflito na região. O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou ataques feitos pela Ucrânia com esses mísseis, o que levou a testes de um novo míssil balístico pela Rússia.
Em um cenário de tensões crescentes e troca de acusações, a ajuda militar dos EUA à Ucrânia continua sendo um ponto sensível nas relações internacionais. O fornecimento de armamentos e a decisão de permitir ataques com mísseis lançam dúvidas sobre a estabilidade da região e o real impacto da assistência americana para a segurança ucraniana.