A plataforma de aluguel de casas emitiu um comunicado à imprensa afirmando que, embora os incidentes de exploração sejam raros em comparação com o número total de reservas, eles estão comprometidos em apoiar os esforços da indústria e das autoridades para acabar com essa prática. A Airbnb prometeu prestar atenção especial ao uso de casas alugadas para atividades sexuais e se comprometeu a colaborar de forma mais estreita com a polícia e o judiciário.
Como parte dos esforços para conscientizar os locatários, a Airbnb e a Miprof desenvolveram um “guia para o viajante responsável” para ajudar as pessoas a reconhecerem sinais de exploração ou tráfico de seres humanos em edifícios ou bairros onde estão hospedadas. Além disso, equipes do Miprof foram designadas para apoiar a Airbnb nesse processo.
A secretária-geral do Miprof, Roxana Maracineanu, destacou a importância da parceria com o Airbnb, dada a posição central da plataforma na indústria do turismo. Ela alertou sobre o alto risco de tráfico de pessoas durante as Olimpíadas e ressaltou a necessidade de enviar uma mensagem clara aos traficantes.
Embora a prostituição seja legal na França, a compra de serviços sexuais foi criminalizada em 2016, permitindo a acusação de clientes. O lenocínio e os bordéis são ilegais no país há décadas. A polícia tem observado uma preferência de profissionais do sexo e proxenetas por alugueis de curta duração, como os oferecidos pela Airbnb, devido à maior discrição proporcionada em relação aos hotéis.
Com essa parceria, o Airbnb e as autoridades francesas esperam garantir um ambiente mais seguro e responsável durante as Olimpíadas de Paris, protegendo as mulheres e combatendo o tráfico de seres humanos.
