Após a agressão, Lima precisou ser atendido em uma unidade de saúde e levou seis pontos no rosto. A polícia foi acionada e o caso está sendo investigado. Durante a madrugada, aliados e assessores de Nunes acompanharam de perto o estado de saúde de Lima e, ao longo do dia, discutiram sobre os impactos dessa agressão.
Alguns assessores acreditam que a agressão não afetará a base de eleitores de Marçal, pois aqueles que já o apoiam podem interpretar o ato como uma resposta justa a uma suposta agressão prévia por parte de Lima. No entanto, a equipe de Nunes teme que esse episódio de violência possa aumentar a rejeição entre os eleitores indecisos, afetando a imagem de Marçal.
A pesquisa de intenções de voto divulgada nesta terça-feira, que não capturou o impacto do incidente, já mostra um aumento na rejeição tanto de Marçal quanto de Guilherme Boulos, outro concorrente na disputa pela prefeitura de São Paulo. A rejeição a Boulos subiu cinco pontos percentuais em uma semana, chegando a 50%, enquanto a de Marçal também atingiu a marca de 50%.
Mesmo com essa polêmica, a campanha de Nunes segue focada em consolidar apoio entre os eleitores de baixa renda e conquistar mais votos entre mulheres e eleitores bolsonaristas. Os ataques a Marçal continuarão, sem deixar de lado a atenção voltada para Guilherme Boulos. A expectativa é de que essa polêmica não traga mudanças significativas imediatas na estratégia da campanha, mas o desenrolar dos acontecimentos pode impactar as eleições municipais em São Paulo.