A situação escalou aos 26 minutos da etapa inicial, quando uma falta foi marcada na linha lateral. Como qualquer árbitra comprometida com a condução do jogo, Caroline tentou intervir em meio à confusão que rapidamente se formou entre os jogadores. Infelizmente, ela foi agredida pelo atleta do Coimbra, João Vitor Balbino Cordeiro, que portava a camisa número 10, além de sofrer um empurrão do jogador Eric de Jesus Soares, do Atlético-MG.
Após a partida, Caroline fez um relato detalhado na súmula, onde descreveu a agressão. Em suas palavras, a árbitra afirmou ter sido atingida com um tapa no rosto por Balbino enquanto tentava controlar a situação. Também registrou que foi empurrada por Eric de Jesus enquanto tentava separar os ânimos em campo. A gravidade das ações foi registrada e relatada ao árbitro principal, embora tenha sido informada apenas durante o intervalo do jogo.
A postura de não comentar sobre o incidente por parte dos clubes envolvidos é notável e levanta questões sobre a cultura de respeito e a segurança dos oficiais de arbitragem no futebol juvenil. A falta de uma declaração pública ou de uma condenação adequada por parte das instituições não apenas deixa em aberto a abrilhantada necessidade de rever a conduta dos jogadores em campo, mas também expõe uma lacuna no tratamento de questões de respeito dentro do esporte. O evento deixou claro que a arbitragem, embora muitas vezes esteja no foco de críticas após erros, também é vulnerável à violência e desrespeito, uma situação que não pode ser ignorada no futebol, especialmente entre as categorias de base, que visam formar não apenas jogadores, mas também cidadãos exemplares.