Agredida com 61 socos, mulher recebe alta após cirurgia de reconstrução facial em Natal; ex-jogador é preso após ataque brutal em elevador.

Na última segunda-feira, 4 de outubro, Juliana Garcia, de 35 anos, deixou o Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal, após uma intensa recuperação de um violento ataque perpetrado por Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de futebol de 29 anos. A agressão, que chocou a comunidade local e ganhou destaque na mídia, ocorreu dentro de um elevador em um condomínio em Ponta Negra, na zona sul da capital potiguar. De acordo com relatos, Juliana foi agredida com 61 socos em um período de aproximadamente 36 segundos.

Devido às gravíssimas lesões sofridas durante a agressão, Juliana passou por uma cirurgia de reconstrução facial, um procedimento que, felizmente, foi considerado bem-sucedido pela equipe médica. O hospital informou que, após a alta, a paciente deverá seguir um rigoroso plano de cuidados em casa, com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Juliana já tem uma nova consulta agendada para avaliar sua recuperação nas próximas semanas.

O crime foi presenciado em tempo real por um segurança do condomínio, que monitorava as câmeras de segurança. Assim que a agressão foi detectada, ele imediatamente acionou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN). Quando o elevador atingiu o térreo, Igor foi contido por moradores e, em seguida, detido pelas autoridades.

A discussão que precedeu a brutalidade ocorreu na área de lazer do residencial, impulsionada por um desentendimento relacionado a uma mensagem enviada a um dos amigos de Igor. Em um momento de fúria, ele destruiu o celular de Juliana, jogando-o na piscina. Contudo, essa não foi a primeira vez que comportamento abusivo foi relatado por Juliana. Em declarações, ela revelou que Igor já havia destruído outros de seus aparelhos em episódios anteriores, aumentando a preocupação sobre a segurança e a saúde mental dela.

O caso levanta questões alarmantes sobre a violência de gênero e os desafios enfrentados por vítimas em situações de abuso. A sociedade e as autoridades locais devem estar atentas e dispostas a garantir a proteção e o apoio necessários a mulheres que se encontram em situações semelhantes, promovendo uma cultura de respeito e integração. A luta contra a violência deve ser uma prioridade, e cada caso registrado é um chamado à ação para a sociedade.

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