Agosto Lilás: Sesau promove lives de conscientização contra violência doméstica

Durante todo o mês de agosto, que é dedicado ao combate à violência contra mulher, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) irá promover várias lives de conscientização sobre o tema. As palestras serão veiculadas no canal do Yotube do Centro de Diagnóstico e Imagem Professor Alberto Cardoso (Cedim). Neste ano, o Agosto Lilás comemora 15 anos da Lei Maria da Penha.

A primeira live vai acontecer nesta segunda-feira (2), às 20h, e vai discutir os avanços e desafios no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Além das lives, na sexta-feira (6), também vai ocorrer um adesivaço em frente à Casa Vieira, no bairro Farol, em Maceió, onde serão entregues adesivos em alusão à campanha.

De acordo com a psicóloga e referência técnica no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulher, Inês Brandão, durante o ‘Agosto Lilás’ serão realizadas 10 lives, onde serão trabalhadas as 10 Regiões de Saúde de Alagoas, com municípios polos. Os gestores dessas cidades irão mobilizar os demais municípios para que também estejam presentes nas palestras.

“Uma atitude pode salvar vidas. Calar também é crime. É preciso que os profissionais, tomando conhecimento de alguma situação de violência, denunciem aos órgãos competentes, no intuito de que, juntos, possamos livrar essa vítima de uma agressão maior, que chegue ao feminicídio”, diz a psicóloga.

RAVVS – Para ajudar nos casos de violência contra mulher, a Sesau criou, em outubro de 2018, a Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS). No Hospital da Mulher (HM), em Maceió, há uma Área Lilás para atender esses casos. Conforme a Lei Maria da Penha, de nº 11.340, a violência doméstica e familiar compreende cinco tipos: física, sexual, moral, patrimonial, e a psicológica.

“A RAVVS foi uma grande conquista e um grande benefício para as vítimas de violência sexual no Estado de Alagoas. Hoje, temos uma equipe multiprofissional qualificada e com um atendimento humanizado para assistir essas vítimas. Um local adequado já para fazer um B.O. [Boletim de Ocorrência], um exame”, explica, Inês Brandão.

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