A demissão em massa seria uma resposta direta ao envolvimento dos funcionários em casos relacionados ao ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro. Todos os agentes do FBI foram instruídos a preencher um questionário sobre seu trabalho nesse evento, o que levanta suspeitas de que uma demissão em massa possa ser ordenada pelo ex-presidente Donald Trump.
Ryan Graves, diretor executivo da Americans for Safe Aerospace e ex-piloto da Marinha, demonstrou preocupação com a possibilidade de mudanças afetarem o grupo de trabalho e enfraquecerem as investigações em andamento. Segundo ele, o grupo é composto por um gerente de programa nacional e mais de uma dúzia de funcionários dedicados a rastrear os fenômenos não identificados em todo o país.
O FBI, em comunicado, afirmou que investiga os “Fenômenos Anômalos Não Identificados” quando há possibilidade de violação da lei federal, especialmente em situações que possam prejudicar os interesses nacionais, e que coleta, compartilha e analisa inteligência para combater ameaças à segurança dos EUA.
A frequência dos avistamentos desses fenômenos tem chamado a atenção do Congresso, que passou a exigir uma investigação mais rigorosa por parte do governo. O senador Marco Rubio, atual Secretário de Estado, chegou a afirmar em suas redes sociais que “Objetos avançados, demonstrando tecnologia avançada, estão rotineiramente sobrevoando nosso espaço aéreo restrito ou sensível, representando um risco tanto para a segurança dos voos quanto para a segurança nacional”.