O tribunal de Seul emitiu o mandado de prisão para Yoon depois que ele evitou repetidos pedidos de comparecimento para interrogatório e impediu buscas em seu escritório na capital sul-coreana. Essas ações dificultaram uma investigação sobre se a breve tomada de poder em 3 de dezembro pelo presidente constitui uma rebelião.
Investigadores do Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Grau foram vistos carregando caixas em vários veículos antes de deixar seu prédio na cidade de Gwacheon logo nas primeiras horas da manhã. Embora o número exato de investigadores enviados não tenha sido confirmado, sabe-se que milhares de policiais se reuniram na residência de Yoon. Até o momento, não houve relatos de confrontos com manifestantes.
O desfecho dessa situação ainda é incerto, pois não está claro se o presidente irá cooperar com as autoridades que tentam detê-lo. Em uma mensagem desafiadora de Ano Novo para seus apoiadores conservadores reunidos em frente à sua residência, Yoon afirmou que “lutará até o fim” contra as “forças antiestado”.
Caso Yoon seja detido, a agência anticorrupção terá um prazo de 48 horas para investigá-lo e solicitar um mandado de prisão formal ou liberá-lo. Além disso, o ministro da defesa de Yoon, o chefe de polícia e vários comandantes militares de alto escalão já foram presos por seu envolvimento na promulgação da lei marcial.
Por outro lado, a equipe jurídica de Yoon contestou a validade do mandado de detenção, argumentando que a agência anticorrupção não tem autoridade legal para investigar acusações de rebelião. Em uma declaração, os advogados conservadores alertaram que qualquer tentativa de detenção poderia resultar na prisão dos policiais pelo “serviço de segurança presidencial ou por quaisquer cidadãos”, sem fornecer mais detalhes sobre essa alegação.









