A África do Sul, que vem lutando desde o fim do apartheid para superar profundas divisões étnicas e raciais, declarou estar em uma posição singular para abordar questões de desigualdade no formato do G20. O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, ressaltou que a cúpula, marcada para os dias 22 e 23 de novembro, prosseguirá independentemente da participação de Trump, que já confirmou que não comparecerá.
As tensões entre os Estados Unidos e a África do Sul se acentuaram nos últimos meses, especialmente após as críticas de Washington sobre as alegações de violação de direitos humanos nos casos envolvendo sul-africanos brancos. O governo sul-africano, em sua defesa, reafirmou o compromisso com a luta contra a desigualdade, utilizando sua própria história de superação como base para uma liderança inclusiva nas discussões do G20.
O governo sul-africano também fez questão de destacar que sua trajetória histórica a liga a um compromisso maior de promover a unidade social em um cenário global. A resposta a Trump foi mais do que um gesto diplomático; representou um fortalecimento da identidade nacional e um apelo à comunidade internacional para reconhecer as progressões que a África do Sul conquistou desde a era do apartheid.
Enquanto o país se prepara para receber lideranças de todo o mundo, o sinal é claro: a África do Sul permanecerá firme em sua posição na arena internacional, mobilizando suas experiências e desafios em busca de um futuro mais equitativo.
