AFOGAMENTO! Recém-nascida Asfixiada ao Cair em Vaso Sanitário; Laudo Aponta Afogamento em Alto do Cruzeiro, Atalaia



Em uma comunidade marcada por um trágico incidente, a morte de uma recém-nascida em Alto do Cruzeiro, Atalaia, Alagoas, chocou moradores e autoridades. Na quinta-feira, 24, a Polícia Científica de Alagoas, através do Instituto Médico Legal (IML), divulgou o laudo que esclarece as causas da fatalidade, revelando que a criança morreu por asfixia devido ao afogamento.

O corpo da pequena vítima foi encontrado em um vaso sanitário, com a cabeça submersa entre fezes. Testemunhas e vizinhos relataram à polícia que a mãe da criança sofre de transtornos mentais. A mulher, que estava com 33 semanas de gestação, frequentemente dava sinais de instabilidade emocional.

Segundo relatos colhidos pela polícia, a mãe se mostrou aterrorizada ao perceber que havia dado à luz enquanto utilizava o banheiro. No desespero do momento, correu pela casa, rompendo o cordão umbilical. Ensanguentada e em estado de choque, ela buscou ajuda nas proximidades e, posteriormente, foi levada para uma unidade de saúde, onde precisou ser internada.

A perita médica legista Rosana Houly assinou o laudo que detalha as circunstâncias da morte. Conforme a perícia, foram encontrados líquidos no sistema respiratório e no estômago da recém-nascida, evidenciando a presença de água e fezes. “O exame cadavérico revela que a bebê nasceu viva e, ao cair no vaso sanitário, morreu afogada”, afirmou o documento oficial.

Além dos achados diretos no corpo da criança, a cena do evento também forneceu pistas importantes. A PolC indicou que havia manchas de sangue que se estendiam desde a entrada da residência até o banheiro. O cenário no local ainda incluía duas latas de bebida alcoólica descartadas no quintal, enquanto utensílios de cozinha e alimentos pareciam estar ausentes. Alerta também foi dado sobre uma boca de fogão aberta e vazando gás de cozinha, conforme informado em nota oficial.

Esse trágico episódio abre diversas reflexões sobre a necessidade de maior suporte para pessoas com transtornos mentais e grávidas em situação de vulnerabilidade. As circunstâncias reforçam a importância de uma intervenção social proativa que contemple tanto a saúde mental quanto o acompanhamento pré-natal adequado. Casos como este, infelizmente, revelam falhas no sistema de proteção à vida e ao bem-estar de mães e recém-nascidos em situações de risco.

A comunidade, ainda abalada, aguarda novas informações das autoridades e seguridade social, na esperança de que esse triste acontecimento motive ações para prevenir futuras tragédias similares.

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