Áreas inteiras foram destruídas, e as autoridades locais temem que o número de vítimas fatais possa ainda aumentar à medida que as equipes de resgate chegam a localidades afetadas. Em resposta à catástrofe, o governo afegão imediatamente mobilizou equipes de resgate, bem como helicópteros para transportar os feridos ao Aeroporto de Nangarhar, onde pacientes são transferidos para hospitais regionais em ambulâncias. O porta-voz do Ministério do Interior, Abdul Maten Qanee, ressaltou a urgência da situação, afirmando que “todas as nossas equipes foram mobilizadas para acelerar a assistência, garantindo que um apoio abrangente e completo possa ser oferecido”.
A comunidade internacional também demonstrou solidariedade, com diversas nações, incluindo Rússia, China e Irã, manifestando disposição para oferecer ajuda ao país em meio a esta crise humanitária. As imagens de destruição são preocupantes, revelando a vulnerabilidade da região, que frequentemente enfrenta a fúria de terremotos. A cordilheira Hindu Kush, local onde ocorreu o sismo, é particularmente suscetível, já que está situada na intersecção das placas tectônicas da Eurásia e da Índia.
Vale lembrar que o Afeganistão não é estranho a desastres naturais desse tipo. No ano passado, um tremor com magnitude de 5.9 na província de Paktika resultou na morte de mais de 1.000 pessoas e deixou dezenas de milhares desabrigadas. As autoridades e a população local mais uma vez enfrentam o desafio de reconstruir suas vidas em meio a uma crise que se agrava com a precária situação social e econômica do país.