De acordo com a representante da empresa, Andreea Pal, a previsão de reabertura do aeroporto ainda neste ano só será possível se os impactos causados pelas condições atuais forem menores do que o esperado. Para alinhar estratégias e discutir soluções para a situação, executivos da Fraport se reuniram com autoridades importantes, como o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, o presidente da Anac, Tiago Pereira, e o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi.
Segundo o ministro Paulo Pimenta, o Aeroporto Salgado Filho operava cerca de 90 voos por dia antes de fechar. Atualmente, a base aérea em Canoas, que está funcionando emergencialmente, opera apenas cinco voos. Diante desse cenário, é fundamental buscar alternativas viáveis para garantir o fluxo de passageiros e possibilitar o deslocamento de forma segura.
A Fraport informou que já iniciou a limpeza da pista de pousos e decolagens, após a redução do acúmulo de água. Neste processo, estão sendo retirados entulhos e detritos, e também está sendo avaliada a resistência do solo e das pistas. A empresa ainda está avaliando os danos aos equipamentos e quais precisam ser substituídos, enquanto as seguradoras avaliam a situação.
Dessa forma, a situação do Aeroporto Salgado Filho requer atenção e esforço conjunto para que a reabertura ocorra o mais breve possível, visando minimizar os impactos provocados pelo fechamento e restabelecer o fluxo normal de voos na região.