De acordo com as investigações da DPCEV, o advogado não fez ameaças concretas aos prédios públicos. Na verdade, Fabrizio pretendia denunciar ao Comando-Geral da Polícia Militar que “haveria um ataque terrorista antissemita em Brasília e que ele seria vítima”. O delegado-chefe da Divisão, Fabrício Paiva, esclareceu que Fabrizio alegou ter sido de religião judaica, mas que se converteu ao islamismo depois de morar em Dubai.
Paiva também destacou que devido ao estado de surto em que se encontrava, a maneira como o advogado se expressou foi interpretada de forma equivocada. No entanto, ressaltou que todas as instituições agiram corretamente e dentro dos protocolos legais.
O advogado permanece internado no Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, ocupando um dos 83 leitos da unidade. Ele está sendo medicado e tem momentos de lucidez alternados com momentos de desorientação. Apesar disso, Fabrizio se mantém calmo e não apresenta crises de violência.
Além disso, a DPCEV prendeu também o corretor Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, durante uma operação realizada em dezembro do ano passado. O corretor está sob custódia em uma ala especial no Hospital de Base e apresenta lucidez, compreendendo o motivo de sua prisão. Sua família aguarda a conclusão do tratamento para transferi-lo para o Ceará, onde poderá dar continuidade aos cuidados médicos e psiquiátricos necessários.