Conflito Judicial em Atibaia: Advogado Frederick Wassef Denuncia Perseguições e Ameaças

O advogado Frederick Wassef, conhecido por seu apoio à família Bolsonaro, se apresenta como alvo de uma perseguição sistemática, alegando que um ex-aliado do Partido Liberal (PL) na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, tem utilizado tecnologia, incluindo inteligência artificial e gravações distorcidas, para difamá-lo e atacar sua honra. A denúncia levou Wassef a procurar a Polícia Civil para formalizar as acusações contra Júnior Humberto de Oliveira, conhecido como “Juninho do Cachorro Quente”, ex-vice-presidente do PL local.

Conforme relatado por Wassef, o conflito começou a se intensificar em outubro de 2024, quando Oliveira, junto com o advogado Edevaldo de Oliveira, começou a ameaçá-lo através de mensagens e áudios manipulados. Um inquérito já foi instaurado para apurar as circunstâncias do caso, o que destaca a gravidade das alegações de Wassef. As mensagens divulgadas por Juninho incluem supostas ameaças de morte que Wassef teria feito contra ele, o que o advogado nega veementemente.

Em um recente boletim de ocorrência, Wassef descreveu um quadro de tortura psicológica e emocional, alegando que está sendo perseguido e monitorado, além de sofrer extorsão e calúnias. Segundo ele, Oliveira fazia uso de um grupo de jornalistas para potencializar a situação, lançando informações distorcidas na mídia, o que agrava ainda mais o clima de tensão entre eles.

A relação entre Wassef, Juninho e Edevaldo de Oliveira tem raízes no passado, pois os três estiveram envolvidos em um caso de tiro que levou Juninho a ser preso. Wassef, que anteriormente era uma figura proeminente na política local, alega que estava sendo pressionado por essa dupla após decidir se afastar de suas demandas políticas e dos cargos que ocupava na prefeitura.

Wassef diz que as ameaças de Juninho não se limitaram a palavras. Ele relata que o ex-vice-presidente enviou mensagens intimidatórias, desafiando-o abertamente e utilizando gravações manipuladas. De acordo com o advogado, as manipulações têm como objetivo não apenas difamá-lo, mas também tentar confundir as autoridades e o público em geral.

Embora tenha tentado entrar em contato para um pronunciamento, tanto Oliveira quanto Juninho não se manifestaram, deixando o espaço aberto para futuras declarações. A situação se desenvolve em um contexto de acirros entre as facções políticas locais e traz à tona questões sobre a integridade e o uso da tecnologia em disputas pessoais e profissionais.

Em uma nota enviada à imprensa, Wassef fez sérias acusações sobre os métodos utilizados por Juninho e Edevaldo, acusando-os de manipulação e fraude com a ajuda de inteligência artificial. Proclamando-se vítima, ele desafiou a divulgação das gravações em sua integralidade para que a verdade fosse estabelecida.

O desfecho desse imbróglio promete ser uma extensão das disputas políticas acirradas que caracterizam a política local, e as repercussões legais ainda estão por vir.