Advogado envolvido em agressão a ex-companheira anuncia noivado em redes sociais; caso continua sendo investigado pelas autoridades após 29 dias de prisão.

No dia 13 de setembro, o advogado criminalista João Neto, que se envolveu em um caso de agressão contra sua ex-companheira em Maceió, fez uma revelação controversa nas redes sociais ao anunciar seu noivado. Em uma postagem no Instagram, ele expressou: “Há quem diga que quando uma porta se fecha, muitas outras se abrem. No meu caso, não foi apenas uma nova porta que se abriu, mas uma casa inteira, pronta para me acolher e permitir que eu recomece”. Essa declaração foi recebida com perplexidade por muitos, especialmente em meio ao contexto de violência doméstica que envolve o seu nome.

A vítima, uma mulher de 25 anos, sofreu um ataque brutal por parte de João Neto no dia 14 de abril deste ano. Durante a agressão, ela foi empurrada e acabou com um corte profundo no queixo. Em seu depoimento à polícia, a vítima relatou que o relacionamento com o advogado durou cerca de dois anos e que ela já havia enfrentado outras situações de violência, incluindo um incidente em outubro do ano passado, quando sofreu uma lesão na cabeça.

Após o ataque mais recente, a polícia militar conseguiu localizar e prender João Neto nas proximidades do hospital onde a vítima estava recebendo cuidados médicos. Ele permaneceu detido por 29 dias e, embora tenha sido liberado, a investigação sobre as denúncias de agressão continua em andamento pelas autoridades.

O anúncio do noivado em meio a um contexto tão gravoso e sério levanta questões sobre a percepção social em relação à violência doméstica e o peso que ações como essas podem ter na vida de suas vítimas. O episódio nos lembra da importância de se discutir questões de agressão e do apoio necessário às vítimas, bem como da responsabilidade que todos têm em combater a violência em todas as suas formas. O caso de João Neto abre espaço não apenas para refletir sobre a legalidade das ações individuais, mas também para discutir a necessidade de um diálogo mais amplo e atento à questão da violência de gênero.

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