“Quero lamentar e lhe informar: o seu pai acaba de ser preso. Nós o convidamos e o convocamos duas vezes. O senhor André Fidelis enviou atestado dizendo que estava internado e fugiu dessa CPMI. Se tivesse comparecido, talvez não fosse preso”, declarou o deputado, ressaltando que a ausência de André não foi em vão. A frase de Gaspar ecoou no Legislativo, sublinhando a gravidade da situação e a relação entre a investigação e a prisão.
Após a revelação, Eric Fidelis optou por não se manifestar sobre o ocorrido. André Fidelis, por sua vez, é um servidor público afastado do INSS, onde já atuou em um alto cargo na diretoria de Benefícios. A atuação da Polícia Federal, segundo informações extraídas dos arquivos da investigação, está relacionada a evidências de vínculos financeiros entre entidades associativas e pessoas ou empresas ligadas ao trabalho de André, o que culminou na prisão preventiva dele.
Esse desdobramento trágico na vida pessoal de Eric ocorre em um contexto em que o INSS e suas operações estão sob um intenso escrutínio público. A CPMI, que já estava investigando casos de irregularidades, viu-se diante de uma reviravolta inesperada, demonstrando a complexidade e a profundidade das investigações. O sentimento de tensão e apreensão permeou a sessão, refletindo as consequências de um escândalo que envolve não apenas instituições, mas também famílias e suas dinâmicas. A continuidade dos trabalhos da CPMI agora se torna ainda mais crucial, à medida que se busca esclarecer as teias de corrupção que afetam o sistema de seguridade social brasileiro.
