Advogado é condenado a quatro anos de prisão por agredir ex-companheira: Justiça enfatiza combate à violência doméstica e estabelece indenização de R$ 60 mil.

O advogado criminalista João Francisco de Assis Neto foi condenado a uma pena de quatro anos e dois meses de reclusão em um caso que expõe a gravidade da violência doméstica. A decisão foi tomada pelo 2º Juizado de Combate à Violência Doméstica, em resposta a graves acusações de agressão feitas por sua ex-companheira, Adriana Bernardo Santos. O veredito foi proferido na última terça-feira, dia 3, após investigação detalhada e apresentação de provas por parte do Ministério Público de Alagoas (MPAL), que enfatizou o contexto de um relacionamento marcado por abusos.

O caso ganhou destaque por seu desfecho, que não só determina a punição do réu, mas também reforça a necessidade de proteção às mulheres vítimas de violência. Durante o processo, o promotor Magno Alexandre Moura evidenciou a importância da decisão judicial, afirmando que ela representa um marco na luta contra a violência de gênero e envia uma mensagem inequívoca de que tais atos não serão mais aceitos pela sociedade.

Além da pena de prisão, a sentença impõe que João Francisco de Assis Neto pague uma indenização de R$ 40 mil à vítima, além de uma pensão mensal de R$ 20 mil. Essa quantia destina-se a cobrir despesas essenciais de Adriana, como moradia e alimentação, refletindo a gravidade e a responsabilidade que o agressor deve assumir após suas ações. A decisão judicial, portanto, não apenas busca punir o autor da violência, mas também amparar a vítima em um momento de vulnerabilidade.

O caso ressoa em um contexto mais amplo, onde as questões sobre a violência contra a mulher têm sido cada vez mais debatidas. A condenação do advogado criminalista ressalta a necessidade de um sistema judicial que atue de forma efetiva na proteção das vítimas, promovendo não apenas a responsabilização dos agressores, mas também a conscientização sobre a importância do respeito e da igualdade nas relações. Este desfecho pode ser visto como um passo significativo na formação de um ambiente mais seguro e justo para as mulheres.

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