O caso ganhou destaque por seu desfecho, que não só determina a punição do réu, mas também reforça a necessidade de proteção às mulheres vítimas de violência. Durante o processo, o promotor Magno Alexandre Moura evidenciou a importância da decisão judicial, afirmando que ela representa um marco na luta contra a violência de gênero e envia uma mensagem inequívoca de que tais atos não serão mais aceitos pela sociedade.
Além da pena de prisão, a sentença impõe que João Francisco de Assis Neto pague uma indenização de R$ 40 mil à vítima, além de uma pensão mensal de R$ 20 mil. Essa quantia destina-se a cobrir despesas essenciais de Adriana, como moradia e alimentação, refletindo a gravidade e a responsabilidade que o agressor deve assumir após suas ações. A decisão judicial, portanto, não apenas busca punir o autor da violência, mas também amparar a vítima em um momento de vulnerabilidade.
O caso ressoa em um contexto mais amplo, onde as questões sobre a violência contra a mulher têm sido cada vez mais debatidas. A condenação do advogado criminalista ressalta a necessidade de um sistema judicial que atue de forma efetiva na proteção das vítimas, promovendo não apenas a responsabilização dos agressores, mas também a conscientização sobre a importância do respeito e da igualdade nas relações. Este desfecho pode ser visto como um passo significativo na formação de um ambiente mais seguro e justo para as mulheres.