Durante a entrevista, Bittencourt afirmou categoricamente: “Confirma que sabia, sim. Na verdade, o presidente de então sabia de tudo, comandava essa organização”. As declarações do advogado causaram grande repercussão e trouxeram à tona um cenário de extrema gravidade política no país.
No entanto, após uma queda de conexão que interrompeu a entrevista por quase dez minutos, Bittencourt voltou atrás em suas declarações. Ele enfatizou que não utilizou a expressão “plano de morte” e esclareceu que “não disse que Bolsonaro sabia de tudo. Alguma coisa evidentemente ele tinha conhecimento, mas o que é o plano? O plano tem um desenvolvimento muito grande”.
A entrevista revelou detalhes sobre o indiciamento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022 para Lula. Segundo informações da Polícia Federal, que elaborou um extenso relatório de mais de 800 páginas, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e outras 36 pessoas são citadas no documento.
Diante dessas revelações, a situação política no Brasil se torna ainda mais complexa e delicada. A suspeita de um plano de execução e uma tentativa de golpe de Estado levantam questionamentos sobre a estabilidade democrática e os rumos do país. A opinião pública aguarda por mais esclarecimentos e desdobramentos desse caso que abala as estruturas do cenário político nacional.
