Com um diagnóstico de bipolaridade, o advogado foi primeiramente levado ao Hospital de Base do Distrito Federal, mas a equipe médica recomendou sua transferência para o HSVP, uma unidade de saúde pública especializada no tratamento de pacientes psiquiátricos. As autoridades policiais passaram o caso para a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento, criada após um incidente envolvendo um homem-bomba no Supremo Tribunal Federal em novembro de 2024.
Durante a abordagem a Fabrizio, os policiais apreenderam um aparelho celular, um notebook, um HD externo e uma maleta para investigação. O advogado também é alvo de uma denúncia de violência doméstica por parte de sua companheira, que alega agressão e ameaças. O casal está em processo de separação e a Justiça deve analisar o caso nos próximos dias.
Esse não foi o primeiro episódio envolvendo surtos psicóticos de Fabrizio. Em novembro, ele já havia sido atendido no HSVP e na Unidade de Pronto-Atendimento de São Sebastião. No último sábado, o advogado provocou alvoroço ao ameaçar explodir os prédios militares, mas sem encontrar explosivos no veículo ou com ele, foi levado pela polícia para prestar esclarecimentos na 5ª Delegacia de Polícia.
A situação se tornou ainda mais delicada devido ao contexto do Brasil pós-incidente com o homem-bomba no STF, o que levou a uma maior atenção das autoridades para casos semelhantes. O advogado agora aguarda decisão da Justiça sobre as medidas a serem tomadas a respeito de seu comportamento ameaçador e sua condição mental instável.