O delegado Elder Sanches, que lidera a investigação, informou que as diligências iniciais revelaram indícios robustos de atividade criminosa. Diante das evidências, foi expedido um mandado de prisão preventiva, que foi imediatamente acatado pela Justiça. Sanches destacou que a advogada utilizava sua formação e o prestígio que o Judiciário confere a seus representantes para conferir uma falsa legitimidade a suas ações fraudulentas, o que agravou ainda mais o impacto dos seus crimes sobre as vítimas que confiaram na sua boa-fé.
Após a prisão, a suspeita foi levada para a Delegacia Plantonista, onde permanece detida à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento, com a expectativa de descobrir novos detalhes sobre outros potenciais crimes e vítimas que possam ter sido enganadas pela advogada. Até o momento, a Polícia Civil optou por não divulgar a identidade da detida, visando preservar o andamento da apuração e garantir a integridade das demais possíveis vítimas que podem se apresentar no decorrer das investigações.
O caso ressalta a preocupação com a utilização indevida de cargos e nomes respeitáveis, como o do Judiciário, para a prática de fraudes. As autoridades seguem alertas para tais abusos, visando resguardar a confiabilidade das instituições e a segurança dos cidadãos. Em um cenário onde a confiança nas instituições é fundamental, o episódio serve como um importante lembrete da necessidade de vigilância e cuidado na hora de confiar em representantes que tenham a responsabilidade de zelar pela justiça.