Advogada do DF é presa por ser porta-voz do tráfico na Papuda durante operação policial contra crimes organizados.

Nesta semana, a advogada do Distrito Federal, Iane Caroline Maciel de Luna, foi presa durante uma operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco-DF). Segundo as investigações, a advogada estava envolvida em um esquema de facilitação de comunicação entre criminosos presos e pessoas fora do sistema carcerário, atuando como um elo crucial no repasse de informações e orientações para a prática de crimes, como o tráfico de drogas.

Essa não foi a primeira vez que Iane se viu envolvida em atividades ilícitas. Em outubro do ano passado, durante a Operação Cravante, ela foi detida juntamente com outros advogados, sob a suspeita de integrar um esquema de apoio externo a um líder de facção preso na capital. Na ocasião, a advogada foi acusada de agir fora de suas prerrogativas profissionais em benefício de criminosos.

As investigações apontam que Iane atuava como uma espécie de “telefonista” para os presidiários, possibilitando o contato por telefone e até mesmo vendendo chamadas de vídeo por valores consideráveis. A sua participação ativa nesse esquema criminoso contribuiu diretamente para o fortalecimento da organização criminosa e resultou em sérios danos à ordem pública.

Recentemente, durante a Operação Parlor, a advogada voltou a ser presa juntamente com outros envolvidos em um esquema de tráfico de drogas atuante em Ceilândia e outras regiões administrativas do Distrito Federal. A sua atuação como intermediária na comunicação entre criminosos presos e pessoas em liberdade contribuiu para a perpetuação das atividades ilícitas do grupo investigado.

Esses episódios demonstram a gravidade da conduta da advogada e a relevância das operações conduzidas pela Ficco-DF no combate aos crimes organizados no Distrito Federal. A prisão de Iane Caroline Maciel de Luna representa mais um passo na desarticulação de esquemas criminosos que buscam se beneficiar da atuação de profissionais do direito para a prática de ilícitos.

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