Essa não foi a primeira vez que Iane se viu envolvida em atividades ilícitas. Em outubro do ano passado, durante a Operação Cravante, ela foi detida juntamente com outros advogados, sob a suspeita de integrar um esquema de apoio externo a um líder de facção preso na capital. Na ocasião, a advogada foi acusada de agir fora de suas prerrogativas profissionais em benefício de criminosos.
As investigações apontam que Iane atuava como uma espécie de “telefonista” para os presidiários, possibilitando o contato por telefone e até mesmo vendendo chamadas de vídeo por valores consideráveis. A sua participação ativa nesse esquema criminoso contribuiu diretamente para o fortalecimento da organização criminosa e resultou em sérios danos à ordem pública.
Recentemente, durante a Operação Parlor, a advogada voltou a ser presa juntamente com outros envolvidos em um esquema de tráfico de drogas atuante em Ceilândia e outras regiões administrativas do Distrito Federal. A sua atuação como intermediária na comunicação entre criminosos presos e pessoas em liberdade contribuiu para a perpetuação das atividades ilícitas do grupo investigado.
Esses episódios demonstram a gravidade da conduta da advogada e a relevância das operações conduzidas pela Ficco-DF no combate aos crimes organizados no Distrito Federal. A prisão de Iane Caroline Maciel de Luna representa mais um passo na desarticulação de esquemas criminosos que buscam se beneficiar da atuação de profissionais do direito para a prática de ilícitos.