Amanda é acusada de cometer os crimes motivada por vingança, após um breve relacionamento com o filho da vítima. A investigação apontou que ela teria premeditado o homicídio, adquirindo o veneno pela internet e manipulando os bolos envenenados. Além do homicídio qualificado, ela responde por tentativa de homicídio contra mais duas pessoas da família que estavam presentes no momento do crime.
O advogado da família das vítimas destacou a importância da decisão judicial em trazer justiça aos familiares e responsabilizar Amanda pelos atos cruéis que abalaram a família. Segundo ele, a acusação foi robusta, com base em provas como mensagens ameaçadoras enviadas pela acusada e a confirmação de que as vítimas foram envenenadas com arsênio.
A investigação da Polícia Civil de Goiás revelou que Amanda comprou o veneno pela internet e pesquisou sobre as consequências mortais em caso de consumo humano. No dia do crime, ela comprou bolos em uma doceria de Goiânia, os envenenou e os ofereceu à família do ex-namorado durante uma suposta reconciliação.
A defesa de Amanda tentou alegar insanidade e ilicitude das provas, porém laudos periciais confirmaram a capacidade da acusada de entender seus atos. A Justiça manteve a prisão preventiva de Amanda, argumentando a necessidade de evitar a prática de infrações penais.
Dessa forma, a decisão de levar Amanda Partata a júri popular representa um avanço no caso e busca garantir que os responsáveis pelos crimes sejam devidamente responsabilizados perante a lei. O desfecho do julgamento será aguardado pela sociedade para que se faça justiça às vítimas e suas famílias.