Adolescentes russos são detidos por planejarem ataque terrorista em Ekaterinburgo com explosivos caseiros e conexão a ideais neonazistas.

Em um impressionante desdobramento, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou a detenção de quatro adolescentes em Ekaterinburgo, com idades entre 15 e 16 anos, que estavam envolvidos em planos concretos de um ataque terrorista. Segundo as autoridades, os jovens comungavam das ideias de uma organização terrorista proibida no país e estavam se preparando para detonar um explosivo caseiro em locais públicos, onde grandes aglomerações costumam ocorrer.

Com a operação realizada recentemente, os adolescentes foram encontrados portando componentes para a fabricação de explosivos, além de equipamentos de comunicação que continham instruções sobre como asseverar os artefatos explosivos. A situação levou à abertura de um processo penal, do qual dois dos detidos já enfrentam acusações formais, resultando em solicitações para suas prisões preventivas pelo Comitê Investigativo Russo.

Imagens e gravações divulgadas pelo FSB mostram os adolescentes admitindo que planejavam realizar um ataque. Um deles declarou que o objetivo inicial era “testar” os explosivos criados antes de decidir sobre os possíveis alvos. Outro dos detidos revelou ter se radicalizado em agosto de 2024, ao se tornar adepto de ideologias neonazistas, o que influenciou suas ações e intenções de causar dano a alvos policiais.

Os jovens também foram implicados em um incêndio criminoso que ocorreu em dezembro do ano passado, no qual um carro da polícia foi incendiado em um distrito de Ekaterinburgo. Eles compartilham detalhes sobre os eventos que levaram a essa ação, revelando um ambiente de incitação à criminalidade e ações violentas dentro de seu círculo social.

As detenções enfatizam preocupações sobre a juventude moderna e seu envolvimento em ideologias extremistas, em um contexto que exige atenção não apenas das autoridades russas, mas também de todas as sociedades que lidam com o fenômeno do terrorismo e a radicalização de jovens. As investigações continuam à medida que os investigadores buscam entender a extensão da rede de apoio e as motivações subjacentes a este caso alarmante.

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