De acordo com informações da Polícia Militar de São Paulo, o adolescente utilizou a arma do pai, que era Guarda Civil Municipal em Jundiaí, para cometer os assassinatos. Ele relatou à polícia que planejou os homicídios movido pela raiva que sentia, especialmente após ter sido xingado de “vagabundo” pelos pais no dia anterior ao crime. Além disso, o jovem alegou que a motivação para matar a irmã foi o fato dela estar presente no momento dos fatos.
Os corpos da família foram encontrados com marcas de tiros, e a pistola utilizada no crime foi apreendida com munição. Segundo o depoimento do adolescente, ele ficou enfurecido após ter seu celular confiscado pelos pais, alegando que precisaria do aparelho para uma apresentação escolar.
Após atirar contra seu pai, o adolescente também baleou a irmã no rosto, que foi verificar o que havia acontecido ao ouvir o disparo. Posteriormente, ele aguardou a chegada da mãe em casa, que teve um trágico fim ao se deparar com os corpos do marido e da filha. O menor chegou até mesmo a colocar uma faca no corpo de uma das vítimas no dia seguinte ao crime.
Após passar o fim de semana com os corpos dentro de casa, o adolescente finalmente entrou em contato com as autoridades no domingo e foi detido na madrugada de segunda. O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ilegal de arma de fogo e vilipêndio de cadáver, e o jovem foi encaminhado à Fundação Casa. Vizinhos afirmaram à imprensa que constantes brigas eram ouvidas na residência da família, mas não haviam presenciado os acontecimentos da fatídica noite.