Na carta, o adolescente expressava seus desejos violentos, afirmando que “sempre sonhou em matar pessoas” e que “todos merecem morrer”. Essas declarações alarmantes geraram preocupações tanto na escola quanto na comunidade local, levando a polícia a agir rapidamente. As autoridades foram alertadas, e os agentes detiveram o estudante na última segunda-feira, dia 26 de maio.
Além de ameaças explícitas, o garoto mencionou sua experiência em brigas na escola, descrevendo-se como “uma bomba relógio prestes a explodir”. Ele afirmou: “Vou colocar as mãos numa arma e matar todos que um dia ousaram em mexer comigo.” Dada a gravidade do conteúdo, a identidade da escola não foi revelada para preservar a privacidade dos envolvidos e evitar estigmatização.
Durante as investigações, a polícia descobriu que o adolescente também se interessava por ideologias extremistas, fazendo referências a grupos terroristas e a custos de ataques em massa. Em seus esboços, ele desenhou símbolos nazistas e fez pesquisas online sobre métodos para executar um massacre. Esse comportamento levanta questões sérias sobre a influência de conteúdos extremistas na mente jovem, especialmente em um momento onde a radicalização parece estar em ascensão.
Na residência do adolescente, as autoridades apreenderam uma série de itens, incluindo mais escritos que revelam suas intenções, uma faca, uma machadinha, um simulacro de arma de fogo e uma munição, além de seu celular. Todos esses materiais passarão por perícia técnica para compreender melhor o contexto e as intenções do jovem.
O caso traz à tona a importância de intervenções antecipadas em situações semelhantes e a necessidade de suporte psicológico adequado para jovens que possam estar em risco de se tornarem violentos. O episódio, sem dúvida, serve como um alerta para a sociedade sobre a necessidade de atenção a sinais de comportamento preocupante entre adolescentes.