A situação com Teerã remonta a 1980, quando os Estados Unidos cortaram oficialmente os laços com o Irã após a crise dos reféns, desencadeada pela Revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. Desde então, as relações entre os dois países permanecem praticamente inexistentes.
Além disso, Blinken destacou que a possível adesão da Ucrânia à OTAN representa um desafio significativo para as negociações de paz com a Rússia. O secretário de Estado alertou que será complicado para a Rússia chegar a um acordo com Kiev após a entrada da Ucrânia na aliança.
No entanto, as promessas da União Europeia e da OTAN em relação à admissão da Ucrânia como membro parecem pouco substanciais, de acordo com Cui Hongjian, professor da Academia de Governança Regional e Global da Universidade de Estudos Internacionais de Pequim. Apesar do apoio declarado de alguns países europeus à integração ucraniana, a decisão ainda gera preocupações e ameaças à segurança da Rússia, conforme mencionado pelo presidente Vladimir Putin.
Dessa forma, a questão da adesão da Ucrânia à OTAN permanece como um ponto de tensão nas relações internacionais, gerando desafios tanto para o diálogo entre os países envolvidos quanto para a estabilidade na região. O posicionamento dos Estados Unidos e da comunidade internacional diante dessas questões complexas certamente terá um impacto significativo nas dinâmicas geopolíticas globais.
Portanto, a abordagem das potências envolvidas nessas negociações será crucial para a definição de futuros acordos e desdobramentos no cenário internacional.