Embora inicialmente marcado para as 11h, o julgamento só teve início às 12h30 e está sob a presidência do juiz Cariel Patriota. De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), estão programados depoimentos de até dez testemunhas.
O PM é acusado de ter disparado um tiro que atingiu Ágatha Vitória Sales Félix no dia 20 de setembro de 2019, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre as testemunhas convocadas estão cinco policiais militares indicados pela defesa do acusado e outros indicados pelo Ministério Público.
As testemunhas de acusação incluem Vanessa Francisco Sales, mãe da vítima, e Moisés Atanazio Adriano, motorista da kombi que transportava mãe e filha no momento do incidente. Além disso, dois peritos devem prestar depoimento.
Vanessa Francisco Sales foi a primeira a depor, lembrando com emoção e lágrimas os detalhes da noite em que sua filha foi baleada e morta. Já Moisés Atanazio Adriano, motorista da kombi, foi a segunda testemunha a depor remotamente. O corpo de jurados foi formado por duas mulheres e cinco homens.
A defesa do policial militar não foi localizada para comentar o caso. Para relembrar, Ágatha Félix foi atingida por estilhaços de um tiro de fuzil quando voltava para casa com a mãe na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão. O PM atirou contra duas pessoas em uma motocicleta, mas um dos fragmentos atingiu a menina, resultando em sua morte.
O julgamento continua e novas atualizações serão fornecidas conforme disponíveis.