ACUSADO PELA MÃE DA CRIANÇA! – Defesa de médico acusado de estuprar filha em Arapiraca contesta delegado e laudo do IML, alega armação em disputa familiar

A defesa do médico acusado de estupro de vulnerável em Arapiraca, envolvendo sua filha de apenas três anos, tem se manifestado veementemente contra as acusações. De acordo com os advogados, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprova que a criança não foi vítima de abuso sexual, sugerindo que o inquérito policial, conduzido pela Delegacia Especial da Criança e do Adolescente sob a responsabilidade da delegada Maria Fernandes Porto, está equivocado.

O médico se viu no centro de uma investigação que gerou grande comoção social, culminando em seu indiciamento. No entanto, sua defesa alega que a delegada responsável pelo caso agiu de forma contrária às evidências obtidas, especialmente em relação ao laudo do IML, que descartou a hipótese de violência sexual. Segundo a defesa, a conclusão do inquérito vai contra o que foi apurado e relatado no documento legal, que é um Exame de Corpo de Delito realizado por especialistas.

Críticas também foram dirigidas à divulgação das investigações pela delegada, que teria desrespeitado o sigilo, uma determinação expressa no artigo 234-B do Código Penal. Essa exposição pública, na visão dos advogados, não apenas prejudicou a reputação do médico, mas também impactou a vida da criança, trazendo riscos à integridade física do pai em um cenário de linchamento social.

A situação é ainda mais complexa pela ausência de supostas provas visuais dos abusos, que, conforme a defesa, não foram apresentadas pela mãe. As imagens geradas por câmeras, que já estavam instaladas antes mesmo do nascimento da criança, são apresentadas como uma forma de evidenciar a inexistência de abusos, relatando que as câmeras não haviam sido montadas após qualquer desconfiança da genitora.

Os advogados do médico sustentam ainda que a acusação contra ele é resultado de uma disputa pessoal, uma tentativa de vingança da mãe em meio ao processo de separação do casal. A defesa destaca que essa situação tem causado danos irreversíveis à família, comprometendo a vida social tanto do acusado quanto da menor, que se vê envolvida em um caso de grande repercussão sem, supostamente, ter sido vítima de qualquer crime.

Este caso complexo e sensível aguarda desdobramentos legais, enquanto as partes envolvidas buscam por justiça e reparação, em meio a uma discussão mais ampla sobre os limites da investigação criminal e a preservação da dignidade dos suspeitos e vítimas.

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