Durante o julgamento, o Ministério Público do Estado de Alagoas solicitou a condenação de José Joabil da Silva por homicídio qualificado, pelo crime ter sido cometido de forma cruel e por questões relacionadas ao gênero da vítima. O promotor Antônio Vilas Boas, que atua na 47ª Promotoria de Justiça, apresentou evidências de que o réu alegou que a ex-companheira teria ingerido álcool em excesso, causando um mal súbito, mas o laudo cadavérico apontou asfixia por esganadura como a causa da morte.
Os vizinhos do casal testemunharam ter ouvido gritos de socorro vindos da residência no dia do crime, e também relataram que Rafaela vivia em um relacionamento tumultuado com José Joabil, sofrendo agressões físicas. O promotor Antônio Vilas Boas destacou que a condenação foi justa e que o réu terá que cumprir a pena com a restrição da liberdade.
O crime chocou a população local, especialmente pela crueldade envolvida no feminicídio. Rafaela Emídio de Souza, de apenas 32 anos, foi vítima de agressões físicas que resultaram em sua morte por esganadura, após dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento sob a justificativa de mal-estar causado por consumo excessivo de álcool.
A prisão de José Joabil da Silva foi realizada no bairro da Levada, pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, e as investigações foram conduzidas pela delegada Rosimeire Vieira. O caso serve como alerta para a violência contra a mulher e a importância de combater atos de feminicídio na sociedade.
Este trágico episódio ressalta a necessidade de maior conscientização e combate a crimes de gênero, visando proteger e garantir a segurança de todas as mulheres em situações vulneráveis. A justiça foi feita, mas é importante que a sociedade continue lutando contra a violência contra a mulher.