
O Conselho Nacional de Justiça realizou um mutirão no Fórum de Maceió nesta segunda-feira (06), onde condenou Luiz dos Santos Frazão a 32 anos de prisão pelo assassinato do adolescente Juliano da Costa Silva, conhecido como Rato, e por ter esfaqueado a mãe da vítima. O crime aconteceu em 05 de novembro de 2012, resultando na morte do jovem de 13 anos e em lesões graves na mãe dele.
A promotora de justiça Adilza de Freitas realizou a acusação e apresentou duas teses que foram acatadas pelo Conselho de Sentença. O condenado foi considerado culpado por homicídio duplamente qualificado, pois agiu por motivo fútil e utilizou recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. Além disso, ele também foi condenado por tentativa de homicídio duplamente qualificada, motivada por um motivo torpe e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com informações do Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), no dia do crime, Luiz dos Santos Frazão esteve na residência das vítimas e buscou por Juliano. O pai do adolescente informou que o condenado entrou no quarto onde o jovem se encontrava e o esfaqueou. Nesse momento, a mãe de Juliano tentou proteger o filho e acabou sendo atingida pelos golpes também.
A sentença foi dada após o Conselho Nacional de Justiça realizar um mutirão no Fórum de Maceió, com o objetivo de julgar casos pendentes e acelerar o andamento dos processos. A condenação de Luiz dos Santos Frazão a 32 anos de prisão demonstra a rigidez da justiça em casos de homicídio e tentativa de homicídio qualificados.
A família da vítima, que sofreu com a perda trágica de Juliano e com as sequelas físicas e emocionais da mãe, agora busca dolorosamente por justiça. A condenação do acusado traz um alívio para a família, que espera que essa sentença sirva de exemplo para a sociedade, mostrando que atos de violência não serão tolerados e que haverá consequências severas para quem os pratica.
É importante destacar o esforço do Conselho Nacional de Justiça em realizar mutirões como esse, que ajudam a agilizar o julgamento de casos antigos e contribuem para a eficiência do sistema judiciário. A justiça precisa ser feita e as vítimas, assim como suas famílias, precisam encontrar algum conforto e encerramento diante de tamanha dor e sofrimento.