De acordo com informações, os debenturistas terão direito a um bônus para cada duas ações convertidas, ou seja, na compra de duas ações, levarão uma a mais como bonificação. Anteriormente, não estava prevista essa bonificação, o que representa uma vantagem para os detentores dos títulos.
A Light está em uma corrida contra o tempo para viabilizar uma capitalização no valor de R$ 3,2 bilhões. Desse montante, R$ 1 bilhão virá dos acionistas de referência da companhia, como Nelson Tanure, Ronaldo Cézar Coelho e Beto Sicupira, que detêm metade das ações da empresa, enquanto os outros R$ 2,2 bilhões serão provenientes da conversão da dívida em novas ações.
Esse movimento está previsto no plano de recuperação judicial da Light e precisa ser aprovado em uma assembleia de credores que já está marcada para o próximo dia 25. A resolução da crise financeira da companhia é crucial para a renovação das concessões públicas do grupo, especialmente da distribuidora Light Sesa.
Embora a formalização do acordo ainda esteja pendente, fontes de mercado consideram esse passo como fundamental no processo de recuperação da empresa. Recentemente, a Light também fechou um acordo com os bancos credores, segundo informações obtidas pelo colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
A Light ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas a expectativa é de que a empresa caminhe para uma estabilidade financeira com os acordos firmados. Ela seguirá em busca de soluções para superar a crise e garantir a prestação de um serviço essencial para milhares de consumidores no estado do Rio de Janeiro.









