Acordo histórico entre Mercosul e União Europeia fortalece competitividade da indústria brasileira, afirma CNI. Ganho econômico e social a longo prazo.



O acordo do Mercosul com a União Europeia foi finalmente firmado nesta sexta-feira (6), após 25 anos de negociações. Essa parceria foi celebrada como benéfica para a diversificação das exportações da indústria brasileira, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, o acordo abrange um mercado de mais de 750 milhões de consumidores e representa 17% da economia global e 30% das exportações mundiais de bens.

A CNI aponta que essa parceria será fundamental para integrar a economia brasileira a cadeias de valor de forma mais robusta e competitiva, além de fortalecer a competitividade do Brasil em nível global por meio da ampliação da base de parceiros comerciais. O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que o acordo criará oportunidades para agregar valor à pauta exportadora, gerando contribuições significativas para o crescimento econômico do país.

Entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também se manifestaram favoravelmente ao acordo, enxergando-o como uma oportunidade oportuna diante das mudanças comerciais e geopolíticas que têm ocorrido. A Fiesp acredita que essa parceria impulsionará não apenas o comércio, mas também o investimento produtivo a longo prazo.

Os chefes de Estado do Mercosul, juntamente com a representante da UE, Ursula von der Leyen, anunciaram o acordo de livre comércio em uma coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, durante a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Apesar do encerramento das negociações, ainda é necessário que o acordo seja assinado e ratificado internamente por cada uma das partes, não havendo um prazo definido para a conclusão desse processo.

A expectativa é que esse acordo traga benefícios significativos para a economia brasileira, promovendo o crescimento inclusivo e sustentável, além de ampliar a presença internacional do país e impulsionar a competitividade global. Com a diversificação das exportações e a abertura para novos parceiros comerciais, o Brasil se posiciona como um participante-chave em um mercado global cada vez mais dinâmico e desafiador.

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