A CNI aponta que essa parceria será fundamental para integrar a economia brasileira a cadeias de valor de forma mais robusta e competitiva, além de fortalecer a competitividade do Brasil em nível global por meio da ampliação da base de parceiros comerciais. O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que o acordo criará oportunidades para agregar valor à pauta exportadora, gerando contribuições significativas para o crescimento econômico do país.
Entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também se manifestaram favoravelmente ao acordo, enxergando-o como uma oportunidade oportuna diante das mudanças comerciais e geopolíticas que têm ocorrido. A Fiesp acredita que essa parceria impulsionará não apenas o comércio, mas também o investimento produtivo a longo prazo.
Os chefes de Estado do Mercosul, juntamente com a representante da UE, Ursula von der Leyen, anunciaram o acordo de livre comércio em uma coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, durante a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Apesar do encerramento das negociações, ainda é necessário que o acordo seja assinado e ratificado internamente por cada uma das partes, não havendo um prazo definido para a conclusão desse processo.
A expectativa é que esse acordo traga benefícios significativos para a economia brasileira, promovendo o crescimento inclusivo e sustentável, além de ampliar a presença internacional do país e impulsionar a competitividade global. Com a diversificação das exportações e a abertura para novos parceiros comerciais, o Brasil se posiciona como um participante-chave em um mercado global cada vez mais dinâmico e desafiador.