O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, utilizou suas redes sociais para comemorar o acordo, destacando que ele foi intermediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo o ministro, essa resolução não apenas assegura a normalidade dos voos, mas também garante a segurança dos passageiros, um aspecto fundamental para a confiança no transporte aéreo. Ele ainda acrescentou que a decisão traz um alívio ao turismo, tanto de negócios quanto de lazer, um setor essencial para a economia do país.
As negociações entre as partes incluíram um conjunto de demandas elaboradas pelos aeronautas, que abrangiam desde a recomposição salarial até ajustes no vale-alimentação, previdência privada, diárias internacionais e medidas para mitigar a fadiga da tripulação. A proposta final contemplou um reajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com um acréscimo de 0,5%, além de uma elevação de 8% no valor do vale-alimentação.
A negociação, que não foi fácil, enfrentou uma fase difícil onde houve até um empate técnico em uma votação anterior, levando o SNA a declarar estado de greve. Contudo, na votação decisiva, 65,93% dos aeronautas optaram pela aprovação do acordo, enquanto 32,77% se manifestaram contrários e 1,29% se abstiveram. As discussões envolveram também as principais companhias aéreas do Brasil, como a Azul e Gol, visto que os trabalhadores da Latam já haviam firmado um acordo anterior.
Com essa nova convenção, espera-se que o setor aéreo retome a estabilidade e que a população possa continuar a contar com os serviços de transporte sem interrupções. O clima de tensão que se instalou anteriormente agora dá lugar a um momento de expectativa positiva para os próximos meses.
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