O líder do Hamas afirmou que o grupo está disposto a mostrar flexibilidade em relação ao número de prisioneiros a serem libertados das prisões israelenses, um dos pontos discutidos durante as negociações. As exigências também incluem o retorno dos palestinos deslocados para o norte de Gaza e o aumento da ajuda humanitária na região. Até o momento, Israel não se pronunciou sobre o assunto, mas uma fonte da Casa Branca indicou que as condições propostas pelo Hamas teriam sido aceitas por Tel Aviv.
Enquanto isso, os países mediadores, entre eles Qatar, Estados Unidos e Egito, estão reunidos no Cairo para tentar chegar a um acordo antes do início do Ramadã. A proposta discutida prevê uma pausa de seis semanas nos combates e a libertação de reféns em posse do Hamas em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel. Segundo um alto funcionário dos EUA, os israelenses teriam aceitado, em princípio, os elementos do acordo, mas ainda não houve confirmação por parte de Israel.
Com isso, a expectativa é de que nas próximas 24 a 48 horas seja possível chegar a um acordo de cessar-fogo, trazendo um alívio para a população da região e demostrando uma possível abertura para negociações mais amplas visando a pacificação do conflito entre Israel e Palestina.