O repórter Jerry Santos, da Inter TV, fez uma apuração reveladora sobre a situação da rodovia. Foi constatado que um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h estava instalado exatamente no trecho onde aconteceu a tragédia. No entanto, esse e outros radares foram retirados recentemente devido à documentação vencida.
A remoção dos radares naquele trecho da BR-116 levantou questionamentos sobre a segurança dos motoristas e passageiros que trafegam por ali. Nos últimos dias, vários acidentes fatais foram registrados em locais onde os radares costumavam operar. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) garantiu que novos radares serão instalados no mesmo local até 2025, com uma nova empresa responsável pela implementação.
O acidente em questão teve início quando o pneu do ônibus estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle e colidisse com a carreta. Um carro que vinha logo atrás também se envolveu na colisão. O ônibus, que saiu de São Paulo com destino a Vitória da Conquista (BA), acabou incendiando após o impacto.
De acordo com o agente da Polícia Rodoviária Federal, Fabiano Santana, a região foi palco de uma tragédia sem precedentes. A maioria das vítimas fatais foi resultado do incêndio que tomou conta do ônibus, causando cenas de desespero e comoção entre os sobreviventes e equipes de resgate.
Após aproximadamente 6 horas de interdição, a pista foi liberada e o trânsito segue em esquema de ‘pare e siga’. O acidente trouxe à tona a importância da fiscalização e segurança viária, ressaltando a necessidade de medidas efetivas para prevenir tragédias como essa.