Logo após a explosão, populares, munidos de extintores pertencentes ao condomínio, foram os primeiros a controlar o incêndio, enquanto a equipe dos bombeiros chegou rapidamente ao local para efetuar o rescaldo e garantir que o fogo estivesse completamente extinto. Antes de a situação ser controlada, três pessoas sofreram ferimentos, com uma criança de 10 anos sendo uma das vítimas mais afetadas. A criança sofreu queimaduras de 1º e 2º grau no rosto e pescoço, enquanto sua mãe, de 41 anos, também ficou com queimaduras similares. Ambas foram prontamente socorridas e encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Cidade Universitária.
O pai da menina, um homem de 55 anos, também estava no local e sofreu queimaduras nos braços. Ele foi assistido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e aguardou atendimento no local, consciente e estável. Segundo as investigações preliminares, um momento de descuido durante a troca do botijão – realizada por um profissional da empresa fornecedora – resultou em um grande vazamento de GLP. Com uma vela acesa no espaço devido a uma queda de energia elétrica, a concentração do gás no ambiente tornou-se potencialmente explosiva, originando a ignição e resultando na violenta explosão.
Após o incidente, medidas de segurança adicionais foram tomadas. A eletricidade do imóvel foi desligada pela companhia elétrica Equatorial para evitar novos riscos, e o botijão, ainda vazando, foi removido para um local seguro e ventilado. A ocorrência acendeu um alerta para a população sobre os cuidados necessários na manipulação de botijões de gás e ressaltou a importância de procedimentos seguros durante a troca desses recipientes.