Ronaldo, natural de Mogi das Cruzes, em São Paulo, morava no bairro da Jatiúca, em Maceió. Ele deixa um filho adolescente, que também esteve presente na despedida. A família optou pela cremação do corpo, desejando dar a oportunidade de que amigos e parentes que residem em São Paulo possam fazer suas homenagens em outra ocasião.
O acidente que ceifou a vida de Ronaldo ocorreu na última quinta-feira. A aeronave envolvida, um avião da companhia aérea VoePass, antiga Passaredo, havia decolado de Cascavel, no Paraná, às 11h58, tendo como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Ronaldo estava viajando a trabalho, participando de uma convenção promovida pela empresa em que atuava. Infelizmente, outras oito pessoas da mesma empresa também perderam a vida no desastre.
No total, 62 pessoas estavam a bordo da aeronave no momento do acidente, e ninguém sobreviveu. A tragédia abalou profundamente tanto colegas de trabalho quanto familiares das vítimas, amplificando a dor e a tristeza entre os conhecidos de Ronaldo.
A VoePass, por sua vez, já está colaborando com as autoridades para investigar as causas do acidente. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) estão coordenando a apuração dos fatos. Relatórios preliminares devem ser divulgados nas próximas semanas, mas uma investigação completa pode levar meses.
O clima de luto e consternação é evidente entre os colegas de Ronaldo, que era um profissional respeitado e muito querido por todos. Sua ausência deixa um vazio imenso não só na família, mas também entre os amigos e colegas de trabalho que tiveram o privilégio de conhecê-lo. A cerimônia de cremação em São Paulo deverá ocorrer nos próximos dias, permitindo novas homenagens a este pai, amigo e profissional exemplar que partiu precocemente.









