O avião tinha decolado do aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, com destino a Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O voo durou apenas um minuto até ocorrer a tragédia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os dois ocupantes da aeronave morreram carbonizados: Gustavo Carneiro Medeiros, o piloto, e Márcio Louzada Carpena, advogado e proprietário do avião.
Além das vítimas dentro do avião, seis pessoas que estavam no solo ficaram feridas. Três delas, incluindo um motociclista atingido por uma placa de sinalização, já receberam alta, enquanto os demais foram encaminhados para hospitais privados sem atualizações sobre seus estados de saúde.
Imagens de câmeras de segurança da região registraram o momento da queda da aeronave. O acidente ocorreu próximo aos centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo, evidenciando a gravidade do ocorrido.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está investigando as causas do acidente, que chocou a população paulistana. O Ministério Público de São Paulo também irá acompanhar as investigações para esclarecer completamente os fatos e determinar as responsabilidades pelo acidente.
Uma tragédia que poderia ter sido ainda maior, caso o semáforo não estivesse fechado no momento da queda, como apontou o engenheiro especialista em gerenciamento de riscos e segurança, Gerardo Portela da Ponte Junior. Este acidente traz à tona a necessidade de maior supervisão e vigilância em relação à aviação privada no Brasil, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas como São Paulo.
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