Acidente com ácido sulfônico completa um ano em Joinville: população aguarda reparos ambientais. Márcio Bruhn compartilha angústia.



No último domingo, o joinvilense Márcio Bruhn viu seus planos para a semana se transformarem em angústia, juntamente com mais de 600 mil pessoas. Há exatamente um ano do acidente envolvendo um caminhão que tombou e derramou ácido sulfônico no km 16 da Serra Dona Francisca, na SC-418, em Joinville, Santa Catarina, as consequências ainda persistem para muitos.

Para Márcio, de 47 anos, morador da região desde o nascimento e proprietário da lanchonete Cabana Tropical no km 11 da mesma rodovia, a rotina foi drasticamente alterada. O estabelecimento, localizado em meio à mata e próximo a um rio, sofre com os impactos do acidente até hoje. O Rio Cubatão, que corta a paisagem da região e é responsável por grande parte do abastecimento de água da cidade, foi duramente afetado pela contaminação.

A espera por reparos ambientais parece interminável para Márcio e tantos outros que tiveram suas vidas impactadas pelo desastre do ano passado. A incerteza e a preocupação com os danos gerados pelo ácido sulfônico persistem, enquanto a natureza luta para se recuperar do incidente.

A situação retrata não apenas as consequências imediatas de um acidente, mas também a fragilidade do ecossistema e a vulnerabilidade das comunidades locais diante de eventos desse tipo. O caso de Márcio Bruhn e da região de Joinville serve como um lembrete dos riscos envolvidos na atividade humana e da importância de políticas e ações preventivas para evitar tragédias futuras.

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