Segundo informações reveladas pelo jornal O GLOBO em uma reportagem especial sobre candidatos supostamente envolvidos com o crime, Finnellon foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão após interceptações da polícia demonstrarem que ele atuava como informante do chefe do tráfico em Casimiro de Abreu.
A defesa de Finnellon enviou uma nota ao jornal O GLOBO afirmando que o candidato sempre respeitou a lei e mantém uma conduta ilibada perante a sociedade. Eles asseguraram que os fatos alegados serão devidamente esclarecidos no processo judicial, que já se encontra em instância recursal no Superior Tribunal de Justiça.
Em um vídeo publicado no Instagram, Renan Finnellon fez uma comparação entre sua situação e a do candidato a prefeito de São Paulo (SP), Pablo Marçal, que teve seus perfis temporariamente suspensos pela Justiça Eleitoral paulista. Finnellon afirmou que ambos são alvo de ataques da imprensa, o que, segundo ele, indica que irão vencer suas disputas eleitorais.
O MPE explicou que a inelegibilidade de Finnellon se baseia na Lei da Ficha Limpa, que impede a participação de candidatos condenados por crimes como tráfico de drogas em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado. Nesse contexto, a ação do Ministério Público Eleitoral contra Renan Finnellon ganha destaque no cenário político de Casimiro de Abreu.
