Imediatamente, a equipe policial mobilizou-se para localizar a agressora, mas ela não foi encontrada no primeiro momento. Enquanto isso, a vítima solicitou para ser deixada na Praça da Faculdade, pois reside naquela região. Pouco depois, a suposta agressora informou que estava a caminho da praça para encontrá-la. Os policiais agiram rapidamente e conseguiram efetuar a prisão da acusada quando ela chegou ao local.
No momento da prisão, a mulher confessou o crime e alegou que agiu motivada por ciúmes. As partes envolvidas foram encaminhadas à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pela tentativa de feminicídio, em conformidade com a Lei Maria da Penha, além dos crimes de ameaça e injúria.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, visa combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela estabelece mecanismos para prevenir, punir e erradicar esse tipo de violência, incluindo o feminicídio, que é caracterizado como o homicídio doloso praticado contra a mulher em decorrência de sua condição de gênero.
No Brasil, a violência contra as mulheres é um problema recorrente e preocupante. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2021, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica em todo o país. Além disso, ocorreram mais de 17 mil casos de estupro e 1.350 feminicídios.
Diante desse cenário alarmante, é extremamente importante que ações como a da equipe da Oplit sejam valorizadas e reconhecidas. A pronta resposta da polícia contribui para a proteção e garantia dos direitos das mulheres, mostrando que a lei está do lado da vítima e que a violência não será tolerada.
É fundamental que a sociedade como um todo esteja atenta e engajada na luta contra a violência de gênero. Denunciar casos de agressão e apoiar as vítimas são atitudes fundamentais para mudar essa realidade tão cruel. Afinal, todas as mulheres têm o direito de viver livres e seguras, sem o medo constante de se tornarem mais uma estatística de violência.