O ministro responsável por relatar o caso é o renomado Dias Toffoli, que terá a incumbência de analisar todos os argumentos apresentados pela Antra e decidir sobre a legalidade dessa exigência. A controvérsia gira em torno do Decreto 10.977, de 2022, que estabelece as normas para a nova Carteira de Identidade Nacional, onde constam informações como nome, filiação, sexo, nacionalidade, local e data de nascimento do titular, entre outros dados.
Vale ressaltar que o nome social foi uma importante inovação criada para atender às necessidades daqueles que não puderam retificar seus nomes civis, garantindo assim o respeito à identidade de gênero de cada indivíduo. A inclusão do campo “sexo” como obrigatório e a exigência do nome civil representam um retrocesso para a comunidade trans e travesti, que luta constantemente por seus direitos e pela sua inclusão na sociedade.
O Supremo Tribunal Federal terá, portanto, a responsabilidade de deliberar sobre essa questão delicada e de extrema importância para a garantia da igualdade e da justiça para todos os cidadãos, independentemente de sua identidade de gênero. O caso promete gerar debates acalorados e levantar importantes reflexões sobre a inclusão e o respeito à diversidade no Brasil.