A morte de Valmir Herculano, que foi brutalmente agredido a chutes, pedradas e golpes de pá após ser erroneamente confundido com um assaltante, chocou a população à época dos fatos. Inicialmente, os acusados afirmaram que agiram em legítima defesa, alegando que o padeiro teria tentado roubá-los. No entanto, mais tarde, mudaram a versão ao afirmar que Herculano teria assaltado uma mulher, justificando a violência como uma forma de fazer “justiça com as próprias mãos”.
As investigações, no entanto, desmentiram as alegações dos acusados, revelando que o padeiro, um trabalhador honesto, estava apenas a caminho de seu emprego. O irmão da vítima, Vagner Herculano, expressou a dor e a indignação da família diante da tragédia: “No dia em que mataram meu irmão, mataram toda a família. Meu pai e minha mãe vivem à base de medicamentos, ansiosos pela justiça”, desabafou.
A absolvição dos acusados gerou revolta entre os familiares e defensores dos direitos humanos, que questionam a impunidade em um caso de tamanha violência. Com o recurso anunciado pelo Ministério Público, a possibilidade de um novo desfecho para o caso se torna uma realidade, enquanto a família da vítima continua sua busca por justiça.
A triste história de Valmir Herculano e a revolta gerada pela absolvição dos acusados ressaltam a importância de um sistema judiciário justo e eficaz, capaz de garantir que crimes como esse não fiquem impunes. A espera da família por justiça é um lembrete contundente da necessidade de respostas claras e efetivas diante de atos de violência tão devastadores como esse.