Abel “Vida Loka” tem pedido de indulto negado e é considerado de altíssima periculosidade pela justiça.

Abel Pacheco de Andrade, conhecido como “Vida Loka”, é uma figura de extrema periculosidade que foi condenado a mais de 70 anos de prisão devido a sua atuação como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Após um rompimento com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, Vida Loka tentou assumir o controle da facção criminosa, mas teve seu pedido de indulto natalino negado.

O indulto natalino, concedido por meio de decreto presidencial, é uma medida que prevê o perdão da pena de condenados que atendam a certos requisitos legais, e é baseado em estudos técnicos realizados pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. No entanto, no caso de Vida Loka, o perdão foi negado devido à sua periculosidade e ao seu envolvimento em crimes violentos, como homicídio qualificado.

A tentativa de Vida Loka de obter o indulto se deu em meio a uma disputa interna no PCC, que culminou em um racha na alta cúpula da organização criminosa. O dissidente acusou Marcola de atuar como delator, resultando em uma divisão que colocou os antigos aliados contra o líder do PCC.

O promotor Andre Luis de Souza, do Ministério Público de São Paulo, ressaltou que Vida Loka possui um perfil radical e exerce atividades de comando dentro da facção, sendo responsável por ordenar assassinatos mesmo estando na prisão. Sua ficha criminal inclui crimes como latrocínio, associação criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Atualmente, tanto Vida Loka quanto Marcola estão presos na Penitenciária Federal de Brasília, após passarem por outras instituições do sistema federal. Vida Loka, também conhecido como “General” dentro da facção, foi responsável por repassar ordens de Marcola e por formar grupos ligados ao PCC. Sua periculosidade e envolvimento em crimes graves foram determinantes para a negativa de seu pedido de indulto natalino.

O caso de Vida Loka evidencia a complexidade e a periculosidade do sistema criminal no Brasil, assim como a luta contínua das autoridades para combater organizações criminosas como o PCC.

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