A Polícia Civil de Alagoas investiga o homicídio de um homem na cidade de Craíbas. Detalhes do caso estão sendo apurados.

Na última quarta-feira (23), a Polícia Civil, por meio da Delegacia do 62º Distrito Policial (62º DP) de Craíbas, anunciou que o desaparecimento de Marcone da Silva Santos, de 33 anos, havia se transformado em um caso de homicídio qualificado. O corpo da vítima foi encontrado em estado avançado de decomposição em uma região de matagal na zona rural de Craíbas, no Agreste de Alagoas. O delegado Manoel Acácio, responsável pelo caso, afirmou que o corpo apresentava marcas de tiros na nuca, indicando que Marcone fora executado.

As investigações começaram no último sábado (19), quando Marcone saiu de casa em sua bicicleta, alegando que se encontraria com amigos. Porém, a bicicleta foi encontrada na mesma noite de seu desaparecimento. A partir desse momento, a Polícia Civil dedicou-se a localizar o paradeiro do homem. Durante os cinco dias de trabalho, descobriu-se que Marcone havia sido perseguido e morto por dois homens que estavam em uma motocicleta. Os suspeitos abordaram a vítima e dispararam contra ela no campo da Rua do Açude, na cidade de Craíbas. Mesmo conseguindo correr por um momento, Marcone foi alcançado e executado pelos assassinos em uma região de matagal.

Um fato perturbador veio à tona no decorrer das investigações: a mãe de Marcone recebeu uma foto do filho já morto no domingo (20), três dias antes do corpo ser encontrado. A pessoa que enviou a foto não se identificou, mas a Polícia Civil conseguiu rastrear o número de telefone utilizado no WhatsApp para enviá-la.

Segundo informações do agente Paulo César, chefe de cartório do 62º DP, Marcone estava sendo investigado por sua suposta participação em diversos crimes ocorridos recentemente na cidade de Craíbas, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo em via pública, espancamento, ameaças, tentativa de homicídio e homicídio consumado.

Apesar de já terem alguns nomes de suspeitos, a Polícia Civil optou por não os revelar para não atrapalhar o andamento das investigações criminais que estão em curso na Unidade Policial. O delegado Manoel Acácio Júnior fez um apelo à população para que continue denunciando através do disque-denúncia 181 da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas, reforçando que todas as informações são rigorosamente apuradas e contribuem para a elucidação de diversos crimes, auxiliando também na localização de foragidos da Justiça.